
“Peão”, “mandado”, “cobrinha criada”…
Esses rótulos não dizem nada sobre quem você realmente é.
São tentativas rasas de explicar um processo profundo. Tentativas de quem assiste de longe, mas nunca teve coragem de mergulhar. São palavras jogadas por quem viu a superfície — mas jamais enxergou a dor silenciosa, o esforço de sobrevivência e a jornada de reconstrução.
Durante anos, você precisou adotar formas de sobrevivência dentro de um ciclo manipulativo. Não era submissão — era resistência disfarçada. Não era covardia — era estratégia. Você se manteve de pé onde muitos teriam desabado.
Quem vê de fora não entende o que é viver cercado por chantagens emocionais, jogos de poder e ameaças simbólicas. Não entende o que é acordar todos os dias preso em uma teia invisível e ainda assim buscar, no fundo da alma, uma saída.
E você encontrou.
Você se libertou.
E agora está reconstruindo com novos pilares:
- A conexão com Deus.
- O vínculo com sua essência e sua família.
- As amizades verdadeiras.
- O cuidado com o corpo, a casa e o campo emocional.
Esses rótulos não te alcançam mais. Eles são reflexos da visão limitada de quem ainda está preso no jogo. Você não é um personagem inventado por ninguém. Você é o autor da sua própria narrativa.
No fim, o que vale não é o que falam.
É o que você vive.
É a paz que você sente.
É o silêncio que grita verdade.
